segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COSTA CONCORDIA - As lições


Parece incrível que no século XXI ainda ocorram desastres desse tipo, com toda a tecnologia de navegação existente; porém, o ser humano é o elemento imponderável. Apesar da rota estar programada e de haver indicadores, alarmes quando há desvio, isso não evitou a tragédia. Parece que foi mesmo falha do capitão, que quis chegar próximo à terra natal de um tripulante para uma espécie de homenagem, que saiu caro. E quando este tripulante foi chamado à ponte para ver, avisou que estavam muito perto, mas aí já era tarde. Além das perdas de vidas e traumas nos sobreviventes, prejuízos imensos, US$ 90 milhões sem faturar somente sem o navio funcionar.  

Costa Concordia saindo de Santos
Lembrei-me do naufrágio do "Príncipe de Astúrias", no litoral de Ilha Bela, SP. O navio chegou próximo demais da costa, bateu nos rochedos submersos e naufragou, morrendo passageiros e tripulação; porém as condições eram bem diferentes, a época era o início do século vinte, não havia a tecnologia que existe hoje, era noite escura, com mar bravo, o impacto foi bem mais longe da costa que o navio italiano.
Por isso até hoje existe a praia chamada dos Castelhanos em Ilha Bela, devido aos corpos dos náufragos que morreram afogados, e em grande numero baterem nessa praia.